TY - JOUR AU - Antezana Barrios, Lorena AU - Lagos Lira, Claudia PY - 2019/04/30 Y2 - 2024/03/29 TI - Abortion in Photographs in Chilean Digital Media: Disputed Representations JF - Brazilian journalism research JA - BJR VL - 15 IS - 1 SE - DO - 10.25200/BJR.v15n1.2019.1028 UR - https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/1028 SP - 124-147 AB - In September 2017, the Chilean government passed a bill decriminalizing abortion under three circumstances. The Parliament took three years in discussing the reform and the media (re)produced a debate feed by feminist and human rights organizations, pro-life and pro-choice activists, and political players, and  congressmen and presidential representatives. This article thematically analyzes the photographs published in ten Chilean online outlets throughout a year. We organized the images into categories in attempt to understand the role that photographs have in influencing public opinion, constituting ideal audiences. Relying upon the material analyzed, we concluded that the images are not neutral, but create truthfulness, and contribute to establishing a social memory that reinforces patriarchal order, which is hegemonic in the national imaginary.<br /><br />Em setembro de 2017, o governo chileno aprovou a lei que despenalizou o aborto em três fundamentos. O projeto levou três anos para tramitar e a mídia (re)produziu um debate acalorado, alimentado por organizações feministas e de direitos humanos, ativistas por e contra a reforma, bem como para atores políticos dos poderes Executivo e Legislativo. Este artigo analisa tematicamente as fotografias publicadas em dez mídias digitais chilenas durante um ano em matérias referentes ao aborto. A categorização das fotografias se concentrará no papel desempenhado por elas na tentativa de influenciar a opinião pública, configurando públicos ideais. A partir do material analisado, verificamos que as imagens utilizadas não são neutras, são criadoras de efeitos de verdade e configuram uma memória social que mantém e reforça a ordem hegemônica patriarcal predominante no imaginário coletivo nacional.<br /><br />En septiembre de 2017, el gobierno chileno aprobó la ley que despenalizó el aborto en tres causales. El proyecto demoró tres años en tramitarse y los medios (re)produjeron un debate álgido alimentado por organizaciones feministas y de derechos humanos, activistas tanto a favor como en contra de la reforma, y actores políticos tanto en el Congreso como en el poder ejecutivo. El presente trabajo analiza temáticamente las fotografías publicadas en diez medios digitales chilenos durante un año en artículos referentes al aborto, las categorizamos intentando responder a la pregunta sobre el papel jugado por éstas en los intentos por influir en opinión pública, configurando audiencias ideales. A partir del material analizado, constatamos que las imágenes utilizadas no son neutras, son creadoras de efectos de verdad y van configurando una memoria social que mantiene y refuerza el orden hegemónico patriarcal que predomina en el imaginario colectivo nacional. ER -