Abstract
ABSTRACT – This article presents the results of mapping and analysing brand journalism practices in the Brazilian context. For this purpose, brand journalism is understood as a practice that uses journalistic tools, techniques and often principles and formats to gain recognition from clients and strengthen the relationship between brand and society. The methodology employed was qualitative-descriptive, involving: mapping the country’s media organisations that produce content by/for brands, applying questionnaires to representatives of each of the mapped media organisations and conducting semi-structured interviews with some of the managers of the newspapers. It was found that 55% of the newspaper companies analysed have a branded content team, revealing itself as a new strategy to meet the demands of brands for visibility and newspaper companies for revenue. The studios or hubs generally operate independently of the newsrooms, but hybrid and complementary practices were also found.
RESUMO – Este artigo apresenta os resultados de mapeamento e análise das práticas de jornalismo de marca no contexto brasileiro. Para tanto, jornalismo de marca é entendido como uma prática que utiliza ferramentas, técnicas e, muitas vezes, princípios e formatos do jornalismo para conquistar reconhecimento dos clientes e fortalecer o relacionamento entre marca e sociedade. A metodologia empregada foi qualitativa-descritiva, envolvendo: mapeamento de veículos de comunicação do país que produzem conteúdo de/para marcas, aplicação de questionários com representantes de cada veículo mapeado e realização de entrevistas semi-estruturadas com alguns gestores de jornais. Verificou-se que 55% das empresas jornalísticas brasileiras analisadas conta com uma equipe de branded content, revelando-se como uma nova estratégia para atender a demandas das marcas, por visibilidade, e das empresas jornalísticas, por receitas. Os estúdios ou hubs em geral operam de modo independente das redações, porém, também foram encontradas práticas híbridas e complementares.
RESUMEN – Este artículo presenta los resultados del mapeo y análisis de las prácticas del periodismo de marca en el contexto brasileño. Para ello, se entiende por periodismo de marca una práctica que utiliza herramientas, técnicas y, a menudo, principios y formatos periodísticos para obtener el reconocimiento de los clientes y fortalecer la relación entre marca y sociedad. La metodología empleada fue cualitativo-descriptiva e incluyó: mapeo de los medios de comunicación del país que producen contenidos por/para marcas, aplicación de cuestionarios a representantes de cada medio mapeado y realización de entrevistas semi-estructuradas a algunos gestores de periódicos. Se constató que el 55% de las empresas periodísticas analizadas cuentan con un equipo de branded content, lo que se revela como una nueva estrategia para satisfacer las demandas de visibilidad de las marcas y de ingresos de las empresas periodísticas. Por lo general, los estudios o hubs funcionan independientemente de las redacciones, pero también se encontraron prácticas híbridas y complementarias.
References
Araújo, M. M. (2019). Brand journalism: a comunicação empresarial em interface com jornalismo, publici-dade e relações públicas. Proceedings of the 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Soci-edade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).
Arrese, A., & Pérez-Latre, F. J. (2017). The Rise of Brand Journalism. In G. Siegert, M. B. Von Rimscha & S. Grubenmann (Ed.), Commercial Communication in the Digital Age: Information or Disinformation? De Gruyter Saur. DOI: 10.1515/9783110416794
Bauer, M. W., & Gaskell, G. (2017). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Editora Vozes Limitada.
Bueno, W. C. (2018). Crise reputacional e comunicação de marca: a estratégia da Odebrecht para “lavar” a sua imagem. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, 25(2), 1–18. DOI: 10.15448/1980-3729.2018.2.28734
Bueno, W. C. (2020). O jornalismo patrocinado como estratégia nos negócios: rupturas e tensões no processo de comunicação de marca. In J. D. B. Félix (Ed.), Comunicação estratégica e integrada: a visão de 23 renomados autores em 5 países (pp. 366 – 389). Rede Integrada. Retrieved from https://www.gestaodacomunicacao.com/download
Bull, A. (2013). Brand journalism. Routledge.
Carlson, M. (2015). When news sites go native: Redefining the advertising–editorial divide in response to native advertising. Journalism, 16(7), 849–865. DOI: 10.1177/1464884914545441
Carlson, M., & Locke, A. (2022). How News Organizations Sell Native Advertising: Discourses of Integration and Separation on In-House Content Studio Web Sites. Journalism Studies, 23(8), 915-931. DOI: 10.1080/1461670X.2022.2058594
Carvajal, M., & Barinagarrementeria, I. (2021). The Creation of Branded Content Teams in Spanish News Organizations and Their Implications for Structures, Professional Roles and Ethics. Digital Journalism, 9(7), 887–907. DOI: 10.1080/21670811.2021.1919535
Chaparro, M.C. (2018). Cem anos de assessoria de imprensa. In J. Duarte (Ed.), Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica (pp. 44-57). Atlas.
Cornia, A., Sehl, A., & Nielsen, R. K. (2020). ‘We no longer live in a time of separation’: A comparative analysis of how editorial and commercial integration became a norm. Journalism, 21(2), 172–190. DOI: 10.1177/1464884918779919
Davies, J. (2016, March 17). The Independent’s hiring writers to do both native ads and edit content. Digiday. Retrieved from https://digiday.com/media/independent-building-native-ad-team-tapping-journalists/
D’Vorkin, L. (2014, May 29). How To Make A Splash With Brand Journalism. Campaign. Retrieved from https://www.campaignlive.co.uk/article/splash-brand-journalism/1296178
De Souza Minayo, M. C., Deslandes, S. F., & Gomes, R. (2011). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes.
Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas Brasileiros. (2007). Código de ética dos jornalistas brasileiros. Retrieved from https://fenaj.org.br/wp-content/uploads/2014/06/04-codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf
Ferrer-Conill, R. et al (2021). The visual boundaries of journalism: Native advertising and the conver-gence of editorial and commercial content. Digital Journalism, v. 9, n. 7, p. 929-951.
Figueiredo, A. D. (2015). À descoberta do Jornalismo de nova geração. In A. T. Peixinho, C. Camponez, I. N. Vargues & J. Figueira, J (Eds.), 20 Anos do Jornalismo contra a indiferença (pp. 257-269). Imprensa da Universidade de Coimbra.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
Hardy, J. (2017). Commentary: Branded content and media-marketing convergence. The Political Economy of Communication, 5(1), 81–87. Retrieved from https://www.polecom.org/index.php/polecom/article/view/79
Hardy, J. (2021). Branded content: the fateful merging of media and marketing. Routledge.
Lee, K. (2015). The rise of brand journalism: Understanding the discursive dimensions of collectivity in the age of convergence. University of Pennsylvania.
Lehto, M., & Moisala, V. (2014). Defining Branded Journalism, Retrieved, 15.
Light, L. (2014). Brand journalism is a modern marketing imperative. Advertising Age.
Matos, M. (2018). Jornalismo de marca, que bicho é esse? Quando o namoro entre o jornalismo e a publicidade promove a reconfiguração do campo midiático [unpublished final paper]. Universidade Federal da Bahia.
Rubim, M. M. (2023). Entre fronteiras editoriais e comerciais: mapeamento das práticas de jornalismo de marca no contexto brasileiro [master’s thesis, Universidade Federal da Bahia]. Repositório da UFBA.
Serazio, M. (2019). The other ‘fake’ news: Professional ideals and objectivity ambitions in brand journa-lism. Journalism, 22(6), 1–17. DOI: 10.1177/1464884919829923
Serazio, M. (2020). Making (branded) news: The corporate co-optation of online journalism production. Journalism Practice, 14(6), 679–696. DOI: 10.1080/17512786.2019.1637273
Serazio, M. (2021). How news went guerrilla marketing: a history, logic, and critique of brand journalism. Media, Culture & Society, 43(1), 117–132. DOI: 10.1177/0163443720939489
Spinelli, E. M., & Corrêa, E. S. (2017). Reinventar, valorar e fortalecer: estratégias de inovações em modelos de negócio nas organizações jornalísticas. Comunicação & Inovação, 18(36), 79–94. DOI: 10.13037/ci.vol18n36.4057
Wang, Y., & Li, Y. (2017). Understanding “native advertising” from the perspective of communication stra-tegies. Journal of Promotion Management, 23(6), 913–929. DOI: 10.1080/10496491.2017.1323264
Weaver, R. (2023, April 24). Native advertising vs branded content: What, if anything, is the difference? Native Advertising Institute. Retrieved from www.nativeadvertisinginstitute.com/blog/native-advertising-vs-branded-content-difference

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Brazilian journalism research