WHAT CAN FIGHTING TELL US ABOUT JOURNALISTIC IDENTITIES?
PDF (English)
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Fighting
Identity
Professional group
Identity discurse
Journalism professional sociology

Cómo citar

Pereira, F. H. (2023). WHAT CAN FIGHTING TELL US ABOUT JOURNALISTIC IDENTITIES?. Brazilian Journalism Research, 19(3), e1652. https://doi.org/10.25200/BJR.v19n3.2023.1652

Resumen

ABSTRACT – In this essay we argue that journalists’ engagements, their fights, reveal, indeed, the dynamics of how their professional identities are constructed. By engaging in a struggle, the journalist seeks to state something about himself, for himself (and his profession group) and for the others (actors that participate in this public combat). The journalism fights reveal the way the professional group (or part of it) tries to manage its relationship with rival actors at the same time it expresses a public discourse about its practice, its identity. The journalism fights reveal the temporary or permanent alliance journalists establish within the professional group, as so with external actors who share the same interests. Fighting is also participating in the construction of a social problem, by converting some issues/situations specific to the professional group to a subject that interest the whole society.

RESUMO – Neste ensaio, argumentamos que o engajamento dos jornalistas, suas lutas, revelam as dinâmicas de construção das identidades profissionais. O jornalista, quando se engaja em um combate, tem a intenção de dizer algo sobre si, para si (para o grupo profissional) e para os outros (atores que participam do combate público). Os combates do jornalismo revelam a forma como o grupo profissional (ou parte dele) busca gerir as relações com atores concorrentes ao mesmo tempo em que exprime um discurso público sobre sua prática, sua identidade. Os combates do jornalismo também revelam as alianças, temporárias ou permanentes, que os jornalistas estabelecem no interior do grupo, mas também com atores externos, que partilham dos mesmos interesses. Combater é também participar da construção de um problema público, por meio da conversão de certas questões/situações específicas ao grupo profissionais em um tema de interesse da sociedade.

RESUMEN – En este ensayo, sostenemos que el compromiso de los periodistas, sus luchas, revelan la dinámica de construcción de sus identidades profesionales. Cuando el periodista entra en combate, él pretende decir algo sobre sí mismo, para sí mismo (para el grupo profesional) y para los demás (actores que participan en el combate público). Las luchas del periodismo revelan la forma en que el grupo profesional (o parte de él) procura gestionar las relaciones con sus competidores mientras expresa un discurso público sobre su práctica y identidad. Los combates del periodismo también revelan las alianzas, temporales o permanentes, que los periodistas establecen dentro del grupo, pero también con actores externos, que comparten los mismos intereses. Combatir es también participar en la construcción de un problema público, a través de la conversión de determinadas cuestiones/situaciones propias del colectivo profesional en un tema de interés para la sociedad.

https://doi.org/10.25200/BJR.v19n3.2023.1652
PDF (English)
PDF (Português (Brasil))

Citas

Abreu, A. A. (2005). A mídia na transição democrática brasileira. Sociologia, Problemas e Práticas, (48), 53-65. Recuperado de http://hdl.handle.net/10071/193

Abreu, A. A., Lattman-Weltman F., & Rocha D. (Orgs.). (2003). Eles Mudaram A Imprensa: Depoimentos Ao Cpdoc. FGV.

Albuquerque, A. (2009). A modernização autoritária do jornalismo brasileiro. Alceu, 10(20), 100-115. Recuperado de http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu20_Albuquerque.pdf

Andrade, S., & Pereira, FH. (2022) Uma nova utopia jornalística: engajamento e gosto na Mídia NINJA (Brasil). Canadian Journal of Latin American and Caribbean Studies, 47(1), 67-98. DOI: 10.1080/08263663.2022.1996701

Aubin, F., Neveu, E., & Paes, P. de S. (2022). Journalists and media construction of public problems: Introduction. Sobre Jornalismo, 11(2), 22–29. DOI: 10.25200/SLJ.v11.n2.2022.497

Becker, H. S. (1963). Outsiders. Free Press.

Bucher, R., & Strauss, A. (1961). Professions in Process. American Journal of Sociology, 66, 325-334.

DOI 10.1086/222898

Brasil (2012). Proposta de Emenda à Constituição N.º 206-A, DE 2012 (Do Senado Federal). Recuperado de www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1327629

Charron, J., & De Bonville, J. (2016). Natureza e transformação do jornalismo. Insular.

Costa, C. (2005). Pena de aluguel. Escritores-jornalistas no Brasil: 1904-2004. Cia das Letras.

Deuze, M. (2005). What is journalism?: Professional identity and ideology of journalists reconsidered. Journalism, 6(4), 442-464. DOI: 10.1177/1464884905056815

Durazo Herrmann, J. (2016). Media, State and Society in Bahia, Brazil. Brazilian Journalism Research, 12(2), 92–111. DOI: 10.25200/BJR.v12n2.2016.863

Grohmann, R., Roxo, M., & Marques, A. F. (2019). Places of Enunciation and Disputes of Meaning of Journalistic Work in Alternative Arrangements to Media Corporations. Brazilian Journalism Research, 15(1), 200–221. DOI: 10.25200/BJR.v15n1.2019.1079

Hanitzsch, T., & Vos, T. P. (2018). Journalism beyond democracy: A new look into journalistic roles in political and everyday life. Journalism, 19(2), 146-164. DOI: 10.1177/1464884916673386

Hallin, D. (1996). Commercialism and Professionalism in American News Media. In J. Curran & M. Gurevitch (Orgs.), Mass Media and Society (pp. 243-264). Arnold.

Kucinsky, B. (1998). Síndrome da antena parabólica. Ética no jornalismo brasileiro. Perseu Abramo.

Kucinsky, B. (2003). Jornalistas e revolucionários. Nos tempos da imprensa alternativa (2ª ed). Ediusp.

Le Cam, F., & Ruellan, D. (2004). Professionalisme, professionnalisation et profession de journaliste au Brésil, en France et au Québec: un essai de comparaison. In J. B. Legavre (Org.), La presse écrite: objets délaissés (pp. 53-69). L’Harmattan.

Marcondes Filho, C. (2000). Comunicação & Jornalismo. A Saga dos Cães Perdidos. Hacker Editores.

Marques de Melo, J. (2012). Indústria Cultural, Jornalismo, Jornalistas. Intercom: Revista Brasileira De Ciências Da Comunicação, 14(65). 20–29. DOI: 10.1590/rbcc.v14i65.1320

Moretzsohn, S. (2019). Chaff, wheat, filters, and bubbles: a discussion on fake news, journalism, credibility, and affections at network times. Brazilian Journalism Research, 15(3), 540–561. DOI: 10.25200/BJR.v15n3.2019.1188

Moura, D. O., Pereira, F. H., Adghirni, Z. L. (Eds.) (2015). Mudanças e permanências do Jornalismo. Insular.

Oliveira, T. (2020). Desinformação científica em tempos de crise epistêmica: circulação de teorias da conspiração nas plataformas de mídias sociais. Revista Fronteiras, 22(1), 21–35. DOI: 10.4013/fem.2020.221.03

Örnebring, H., & Möller, C. (2018). In the Margins of Journalism. Journalism Practice, 12(8), 1051-1060. DOI: 10.1080/17512786.2018.1497455

Pereira, F. H. (2004). Da responsabilidade social ao jornalismo de mercado: o jornalismo como profissão. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação. Recuperado de www.bocc.ubi.pt/pag/pereira-fabio-responsabilidade-jornalista.pdf

Pereira, F. H. (2011). Jornalistas-intelectuais no Brasil. Summus.

Pereira, F. H., & Maia, K. (2016). El periodista brasileño frente al fin de la obligatoriedad del diploma para el ejercicio de la profesión: reordenamiento del repertorio de legitimación profesional. Trabajo y sociedad, (26), 35-50. Recuperado de www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1514-68712016000100003&lng=es&tlng=es

Philibert, J. R. (2017). Le discours critique sur la presse en contexte de mutation du journalisme nord-américain: 1870 à 1910 [tese de doutorado, Université Laval]. Université Laval – Bibliothèque.

Ribeiro, A. P. G. (2003). Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950. Revista Estudos Históricos, 1(31), 147-160. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/2186

Ribeiro, JC. (1994). Sempre Alerta: Condições e contradições do trabalho jornalístico. Brasiliense.

Ruellan, D. (1993). Le Professionnalisme du Flou. Identité et savoir-faire des journalistes français. PUG.

Ruellan, D. (1997). Les pro du journalisme. De l’état au statut, la construction d’un espace professionnel. PUR.

Ruellan, D. (2011). Nous journalistes. Déontologie et identité. PUG.

Ruellan, D. (2017). A Professional. Or How to Recognize One. Brazilian Journalism Research, 13(1), 6–19. DOI: 10.25200/BJR.v13n1.2017.978

Seabra, R. (2002). Dois séculos de imprensa no Brasil: do jornalismo literário à era da Internet. In L. G. Motta (Org.), Imprensa e Poder (pp. 31-46). Ed. UnB.

Sodré, N. W. (1999). História da Imprensa no Brasil (4ª ed.). Mauad.

Zelizer, B. (1993). Journalists as interpretive communities. Critical Studies in Media Communication, 10(3), 219-237. DOI: 10.1080/15295039309366865

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.

Derechos de autor 2023 Brazilian journalism research