Résumé
As a result of a national survey that sought to identify the journalists’ perception on aspects related to journalistic freedom, we have found that the vast majority identified a high degree of control over journalistic practice that starts from the internal corporate environment, which is not visible to the public eye. The survey was carried out between September 2015 and March 2017. We base our work on the scientific studies of journalism that constitute the so-called organizational theory. In order to update the theory, we have examined the reality of the “newsrooms” in order to understand the current editorial control mechanisms, which are implicitly driven.Resultante de uma pesquisa nacional que procurou identificar a percepção dos jornalistas sobre aspectos relacionados à liberdade jornalística, verificamos que a grande maioria identifica um alto controle sobre o trabalho jornalístico, controle que parte do ambiente interno e que não é identificado pela figura abstrata do público. O survey foi aplicado entre setembro de 2015 a março de 2017. Fundamentamos nosso trabalho nos estudos científicos do jornalismo que constituem a chamada teoria organizacional. Com vistas à atualização da teoria, verificamos a realidade do chamado “jornalismo de redação”, para se compreender os mecanismos de controle atual, os quais são acionados tacitamente.
De una encuesta nacional que intentó identificar la percepción de los periodistas sobre aspectos relacionados a la libertad periodística, verificamos que la mayoría identifica un alto control sobre el trabajo periodístico que parte del ambiente interno y que no é identificado por la figura abstracta del público. La encuesta fue aplicada entre septiembre de 2015 a marzo de 2017. Fundamentamos nuestro trabajo en los estudios científicos del periodismo que constituyen la llamada teoría organizacional. Con vistas a la actualización de la teoría, verificamos la realidad del llamado “periodismo de redacción”, para comprender los mecanismos de control actual, los cuales son accionados tacitamente.
Références
Anderson, C. W., Bell, E., & Shirky, C. (2012). Post Industrial Journalism: adapting to the present. New York: Columbia Journalism School.
Antunes, R. (1995). Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho (2ª ed.). São Paulo: Cortez.
Antunes, R. (2000). A classe-que-vive-do-trabalho: a forma de ser da classe trabalhadora hoje. In R. Antunes (Ed.), Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho (2ª ed.) (pp. 101-118). São Paulo: Boitempo.
Bourdieu, P. (1997). Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Zahar.
Bourdieu, P. (2004). O poder simbólico (7ª ed). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Braverman, H. (1987). Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Guanabara.
Breed, W. (1955). Social control in the newsroom: a functional analysis. North Carolina: University of North Carolina Press.
Bruns, A. (2011). Gatekeeping, gatewatching e realimentação em tempo real: novos desafios para o jornalismo. Brazilian Journalism Research, 7(11), 119–140. DOI: 10.25200/BJR.v7n2.2011.342
Castel, R. (1998). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário (2ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Carvalho, G. (2018). Crises e alternativas no jornalismo. In A. C. Azevedo Junior, C. Teixeira Filho, H. W. Camargo, & L. Cresto (Eds.), Reflexões sobre mídia e consumo (pp.131-136). Curitiba: Syntagma.
Darnton, R. (2010). O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras.
Deuze, M., & Witschge, T. (2016). O que o jornalismo está se tornando. Parágrafo, 4(2), 6–21. Recuperado de revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/478/445
Martín-Barbero, J. (1997). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ.
Mick, J., & Lima, S. (2013). Perfil do jornalista brasileiro – Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Florianópolis: Insular.
Messagi, M., Carvalho, G., & Bozza, G. (2017). Pesquisa Liberdade Jornalística (to be published). Curitiba: UFPR.
Oliveira, M. (2010). Manual do frila: o jornalista fora da redação. São Paulo: Contexto.
Pulitzer, J. (2009). A escola de jornalismo na Universidade de Columbia: o poder da opinião pública. Florianópolis: Insular.
Sant’anna, F. (2009). Mídia das fontes: um novo ator no cenário jornalístico brasileiro. Brasília, DF: SEEP Senado Federal.
Santos, G. E. O. (n.d.) Cálculo amostral: calculadora on-line. Retrieved from www.calculoamostral.vai.la
Volt Data Lab. (2018). A conta dos passaralhos. Retrieved from passaralhos.voltdata.info/graficos.html
Copyright for articles published in this journal is retained by the authors, with first publication rights granted to the journal. By virtue of their appearance in this open access journal, articles are free to use, with proper attribution, in educational and other non-commercial settings.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.