Maternal Rights Digital Activism and Intersectional Feminism: an Analysis of the Independent Media Platform “Cientista Que Virou Mãe”
PDF
PDF (PT) (Português (Brasil))

Keywords

Digital activism
Maternal rights activism
Intersectional feminism
Independent media.

How to Cite

Medrado, A. M., & Muller, A. P. (2018). Maternal Rights Digital Activism and Intersectional Feminism: an Analysis of the Independent Media Platform “Cientista Que Virou Mãe”. Brazilian Journalism Research, 14(1), 174–201. https://doi.org/10.25200/BJR.v14n1.2018.1055

Abstract

This article seeks to obtain a deepened understanding of the phenomenon of maternal rights digital activism, drawing from an analysis of Cientista Que Virou Mãe (CQVM or Scientist who became a mother, in Portuguese), a blog which became an independent media platform. By doing this, we hope to fill an important research gap as little is written on the relationships between motherhood, feminism and the media. Based on preliminary evidence, we also wish to suggest that the CQVM platform can be located within the context of digital activism, arguing that the latter has lots to benefit from incorporating the perspectives of intersectional feminism. In order to achieve this, our study has a netnographic inspiration, analyzing one particular event that was significant in the history of the CQVM platform as it echoed the voices of black mothers.    

Neste artigo, buscamos compreender o ativismo digital materno a partir da análise de um blog que passou a operar como uma plataforma de mídia independente: o Cientista Que Virou Mãe (CQVM). Gostaríamos de apresentar os indícios que revelam que esta plataforma atua como importante iniciativa de ativismo digital materno. Tanto nos estudos feministas, como nos estudos de comunicação e mídia, este recorte, mais voltado para a análise das relações entre maternidade, feminismo e mídia, é relativamente pouco trabalhado. Após localizarmos a plataforma CQVM dentro do contexto do ativismo digital materno, destacamos que tal fenômeno pode ser beneficiado por uma maior incorporação das perspectivas do feminismo interseccional. Para demonstrar esse ponto, adotamos uma abordagem de inspiração (n)etnográfica, analisando um evento marcante na história da plataforma, o qual trouxe à tona as vozes das mulheres e mães negras.  

El objetivo de este artículo es conducirnos una comprensión más profunda del fenómeno del activismo digital materno, a partir de un análisis de Cientista Que Virou Mãe (CQVM, La Cientista que se Convirtió en Madre, traducido al español), un blog que se convirtió en una plataforma de medios independientes. A partir de aqui, esperamos llenar una brecha de investigación importante ya que se escribe poco sobre las relaciones entre la maternidad, el feminismo y los medios. También deseamos sugerir que la plataforma CQVM se pueda ubicar dentro del contexto del activismo digital, argumentando que este último tiene mucho que beneficiarse al incorporar las perspectivas del feminismo interseccional. Para cumplir con este propósito, nuestra investigación adopta una inspiración (n)etnográfica, analizando un evento particular que fue significativo en la historia de la plataforma CQVM ya que se manifestaron más fuertemente las voces de las madres negras.
https://doi.org/10.25200/BJR.v14n1.2018.1055
PDF
PDF (PT) (Português (Brasil))

References

Abella, L. B. G. (2016). Redes sociais e empoderamento cidadão. Jundiaí: Paco Editorial

Beauvoir, S. (1970). O Segundo sexo: Fatos e mitos. São Paulo: Difusão Européia do Livro.

Bennett, J. (2015). The utopia of Independent Media: Independence, Working with freedom and working for free. In J. Bennett & N. Strange (Eds), Media independence: Working with freedom or working for free? (pp. 1-28), New York and London: Routledge.

Braga, A. (2008). Personas materno-eletrônicas: Feminilidade e interação no blog Mothern. Porto Alegre: Sulina.

Castells, M. (2013). Redes de indignação e esperança: Movimentos sociais na era da Internet. Rio de Janeiro: Zahar.

Crenshaw, K. (1991). Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of colour. Stanford Law Review, Stanford, v. 43, 1241-1299.

Friedan, B. (1963). The feminine mystique. New York: Norton, 1963.

Fuchs, C. (2014). Social media: A critical introduction. Los Angeles, London, New Delhi, Singapore: Sage Publications.

Geertz, C. (1978). A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar.

Gonçalves, G. (2015, July 2). Sobre a polêmica com o blog Cientista Que Virou Mãe [Blog post]. Retrieved from pretamaterna.blogspot.com.br/search?q=cientista+que+virou+m%C3%A3e

Hamelink, C. (2005). Direitos Humanos para a Sociedade da Informação. In M. Melo & L. Sather. (Eds.). Direitos à comunicação na sociedade da informação (pp. 103-137). São Bernardo do Campo: Editora Metodista.

Hine, C. (2005). Virtual methods: Issues in Social Research on the Internet. New York: Berg Publishers.

Hodkinson, P. (2005). Insider research in the study of youth cultures. Journal of Youth Studies, v. 18, 131-149.

hooks, bell. (2000). Feminism is for everybody: Passionate politics. Cambridge, MA: South End Press.

Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência (2nd Ed). São Paulo: Aleph.

Kozinets, R. (1998). On Netnography: initial reflections on consumer investigations of cyberculture. In J. Alba & W. Hutchinson (Eds.), Advances in Consumer Research (pp. 366-371). Provo-UT: Association for Consumer Research.

Lévy, P. (1998). A Inteligência coletiva: Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola.

Malini, F. & Antoun, H. (2013). @ Internet e #rua: Ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina.

Orgadi, S. (2009). How can researchers make sense of issues involved in collecting and interpreting online and offline data? In A. Markham & N. Baym (Eds.), Internet inquiry: Conversations about method (pp. 33-53). Los Angeles: Sage.

Pink, S. (2009). Doing sensory ethnography. London: Sage.

Postill, J. & PINK, S. (2012). Social media ethnography: The digital researcher in a messy web. Media International Australia, 145 (1), 123-134. doi: 10.1177/1329878X1214500114

Ramos, D. O. & E. M. Spinelli (2015). Iniciativas de Jornalismo Independente no Brasil e na Argentina. Revista Extraprensa, 9 (1), 114-123. Retrieved from www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/104463.

Rivello, A. P. A. & Pimenta, F. P. (2008). Ciberativismo e zapatismo. In XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, São Paulo, 07 a 10. Retrieved from www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2008/resumos/R9-0215-1.pdf

Scavone, L. (2001). A Maternidade e o Feminismo: Diálogo com as Ciências Sociais. Cadernos Pagu, 16, 137-150. doi: 10.1590/S0104-83332001000100008. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/cpa/n16/n16a08.pdf

Scherer-Warren, I. (2014). Manifestações de rua no Brasil 2013: Encontros e desencontros na política. Caderno CRH v. 27, n. 71, 417-429. Retrieved from www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-49792014000200012&script=sci_abstract&tlng=pt

Sena, L. M. (s.d.). Sobre: Conheça a nossa história. [Blog post] Retrieved from https://www.cientistaqueviroumae.com.br/sobre.

Sena. L. (2015, June 12). Você é gentil, você é inteligente, você é importante: O poder do discurso de todos nós [Blog post]. Retrieved from https://cientistaqueviroumae.com.br/blog/textos/voce-e-gentil-voce-e-inteligente-voce-e-importante-o-poder-do-discurso-de-todos-nos

Tomaz, R. (2015). Feminismo, maternidade e mídia: Relações historicamente estreitas em revisão. Galaxia, 29, 155-166. doi: 10.1590/1982-25542015120031

Copyright for articles published in this journal is retained by the authors, with first publication rights granted to the journal. By virtue of their appearance in this open access journal, articles are free to use, with proper attribution, in educational and other non-commercial settings.

 

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.