VERIFIC.AI application: automated fact-checking in Brazilian 2018 general elections
PDF
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Automated
Check
Disinformation
News
Elections

How to Cite

Rocha Jr., D. B., Lins, A. J. da C. C., de Souza, A. C. F., Libório, L. F. de O., Leitão, A. H. de B., & Santos, F. H. S. (2019). VERIFIC.AI application: automated fact-checking in Brazilian 2018 general elections. Brazilian Journalism Research, 15(3), 514–539. https://doi.org/10.25200/BJR.v15n3.2019.1178

Abstract

The increasingly hybrid relationship between consumption and production, the post-truth context, and the disinformation ecosystem have all caused tensions in journalism. Creating false news and spreading it across social networks has become common practice. This article introduces the development, testing and data analysis from the Verific.ai application prototype, an automated tool for checking news links on the Android operating system. This application uses data mining for defining the criteria for truthful and false news in the digital environment. The data are presented in the light of the descriptive exploratory analysis, based on tests conducted during the 2018 Brazilian elections. Through this it was possible to define and apply criteria to quickly reveal any potentially false content, while also showing the type of online news content viewed unfavorably by the consuming public.

A relação mais híbrida entre consumo e produção, o contexto da pós-verdade e o ecossistema da desinformação provocaram tensões no jornalismo. Falsear a notícia tornou-se prática nas relações propagadas pelas redes sociais digitais. O artigo apresenta a experiência de desenvolvimento, teste e análise de dados do protótipo do aplicativo Verific. ai, uma ferramenta de automatização de checagem de links de notícias disponível para sistema Android. A plataforma aplica a técnica da mineração de dados a partir da definição de critérios de verdade e falsidade das notícias no ambiente digital. Os dados são apresentados à luz da análise exploratória descritiva, a partir de testes realizados no período eleitoral brasileiro de 2018. Mostrou-se como é possível delinear e aplicar critérios para evidenciação rápida de conteúdo com potencial falso, ao mesmo tempo em que se evidenciou que tipo de conteúdo tem sido colocado em xeque pelo público consumidor de notícias na internet.

La relación más híbrida entre el consumo y la producción, el contexto de la postverdad y la ecosistema de la desinformación han provocado tensiones en el periodismo. Crear contenido falso se convirtió en práctica en la relaciones propagadas por las redes sociales digitales. El artículo presenta la experiencia de desarrollo, prueba y análisis de datos del prototipo de la aplicación Verific.ai, una herramienta de automatización de verificación de enlaces de noticias disponible para el sistema Android. La herramienta aplica la técnica de minería de datos definiendo criterios de verdad y falsedad de noticias en el digital. Los datos se presentan a la luz del análisis exploratorio-descriptivo, basado en pruebas realizadas en el período electoral brasileño de 2018. Se ha probado que es posible definir y aplicar criterios de evaluación rápida de contenido con potencial falso, así como se ha mostrado el tipo de contenido que es cuestionado por el consumidor de noticias en la internet.

https://doi.org/10.25200/BJR.v15n3.2019.1178
PDF
PDF (Português (Brasil))

References

Alsina, M. R., & Cerqueira da Silva, L. J. (2018). Ética e jornalismo: na era da pós-verdade. Palmas: Revista Observatório, 4 (3), pp. 726-758. DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2018v4n3p726

Anderson, C.W., Bell, E., & Shirky, C. (2013). Jornalismo pós-industrial: adaptação aos novos tempos. São Paulo: Revista de Jornalismo ESPM.

Braga, J. (March 7, 2014). Segundo meio de comunicação mais usado é internet, aponta pesquisa. Retrieved from <http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/03/segundo-meio-decomunicacao-mais-usado-e-internet-aponta-pesquisa.html>

Bell, D. (1977). O advento da sociedade pós-industrial: Uma tentativa de previsão social. São Paulo: Cultrix.

Bendassolli, P. F.; Wood Jr., T., Kirschbaum, C., & Pina e Cunha, M.(2009). Indústrias criativas: definição, limites e possibilidades. Fórum Indústrias Criativas, definição, limites e possibilidades. São Paulo: v.49.n.1 Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/rae/v49n1/v49n1a03.pdf

Castells, M. (2003). A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar.

Castells, M. (2017). A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra.

Castells, M. (2017). O poder da comunicação. São Paulo: Paz e Terra.

Ciampaglia, G. L., Prashant Shiralkar, L. M., Rocha, J. B., Filippo Menczer, A. F. (2015). Correction: Computational Fact Checking from Knowledge Networks. Plos One, [s.l.], v. 10, n. 10, p.1-13. Public Library of Science (PLoS). DOI: 10.1371/journal.pone.0141938

Côrtes, S., Porcaro, R. M., & Lifschitz, S. (2002). Mineração de dados – funcionalidades, técnicas e abordagens. Rio de Janeiro: PUC, 10 (2). Retrieved from file:///C:/Users/Alice%20de%20Souza/Downloads/02_10_cortes.pdf

D’ancona, M. (2018). Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos em tempos de fake news. Barueri: Faro editorial.

Firmo, É. (2018). Reino da trapaça. In I. Filgueiras, P. Bortolotti, É. Firmo, C. Dunker & D. Muniz. Jornalismo em tempos de pós-verdade. Fortaleza: Dummar. Cap. 3. p. 567-992.

Graves, L. (2018). Understanding the Promise and Limits of Automated Fact-Checking. Oxford: Reuters Institute for the Study of Journalism, 2018. Retrieved from https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/sites/default/files/2018-02/graves_factsheet_180226%20FINAL.pdf

Guimarães, A. (2008). Carne e bits: reflexões sobre a indiscernibilidade das fronteiras entre mentes e máquinas e os sistemas cognitivos híbridos (doctoral thesis). São Carlos: Chamber of Deputees online library. Retrieved from <http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/4545/carne_bits_guimaraes.pdf?sequence=3.>

Gomes, W. (2009). Jornalismo, fatos e interesses. Florianópolis, Insular. Retrieved from <https://drive.google.com/file/d/0B-sk60mWY0MCZTdkYjJmOTItMjJiMC00Yzk3LTg2YzgtZjE3ZDI2MWFmNzQz/view>

Hassan, N., Adair, B., Hamilton, J., Li, C., Tremayne, M., Yang, J., & Yu, C. (2015). The Quest to Automate Fact-Checking. Texas: University of Texas Arlington. Retrieved from <http://ranger.uta.edu/~cli/pubs/2015/claimbuster-cj15-hassan.pdf>

Jenkins, H., Green, J., & Ford, S. (2014). Cultura da Conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph.

Kakutani, M. (2018). A morte da verdade: notas sobre a mentira na era Trump. Rio de Janeiro: Intrínseca.

Keyes, R. (2018). A era da pós-verdade: desonestidade e enganação na vida contemporânea. Petrópolis: Vozes.

Kovach, B., & Rosenstiel, T. (2003). Os elementos do jornalismo: o que os

jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial.

Kumar, K. (1997). Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas

teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lage, N. (2006). Linguagem jornalística. São Paulo: Ática.

Lazer, D. M., Baum, M. A., Benkler, Y., Berinsky, A. J., Greenhill, K. M., Menczer, F., Metzger, M. J., Nyhan, B., Pennycook, G., Rothschild, D., Schudson, M., Sloman, S. A., Sunstein, C. R., Thorson, E. A., Watts, D. J., & Zittrain, J. L. (2018). The science of fake news. Science, [s.l.], v. 359, n. 6380, p.1094-1096, 8 mar. 2018. American Association for the Advancement of Science (AAAS). DOI: 10.1126/science.aao2998

Lemos , A, & Lévy, P. (2010). O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus.

Lévy, P. (1998). Inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberrespaço. São Paulo: Loyola.

Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Ed. 34.

Martino, L. M. S. (2015). Teorias das mídias digitais: linguagens, ambientes, redes. Petrópolis: Vozes.

Neisser, F. G. (2015). Fact-checking e o controle da propaganda eleitoral. Ballot, [s.l.], 1 (2), pp. 178-212. DOI: 10.12957/ballot.2015.22133

Newman, N., Fletcher, R., Kalogeropoulos, A., Levy, D. A., & Nielsen, R. K. (2018). Reuters Institute Digital News Reporte 2018. Oxford: Reuters Institute, 2018. Retrieved from http://media.digitalnewsreport.org/wp-content/uploads/2018/06/digital-news-report-2018.pdf?x89475

Nielsen, R. K., & Graves, L. (2017). “News you don’t believe”: audience perspectives on fake news. Oxford: Reuters Institute for the Study of Journalism. Retrieved from <https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/sites/default/files/2017-10/Nielsen%26Graves_factsheet_1710v3_FINAL_download.pdf>

JORNAL, R. (Oct. 23, 2018). Estudante pernambucana cria aplicativo para identificar fake news. Retrieved from: <https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/2018/10/23/estudante-pernambucana-criaaplicativo-para-identificar-fake-news-61706>

Recuero, R. (2012). As Redes Sociais na Internet e a Conversação em Rede. Alagoas: Ciseco. Retrieved from <http://www.raquelrecuero.com/ciseco.pdf>

Rodrigues, L., & Hennigen, I. (2011). Jornalismo, a questão da verdade e a produção de subjetividade. Rio de Janeiro: Arquivos Brasileiros de Psicologia, 63(3). Retrieved from <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672011000400005>

Sanhueza, P. M. (2017). Medios de comunicación y posverdad: Análisis de las noticias falsas en elecciones presidenciales de EE.UU de 2016 (master thesis). Barcelona: Universidad Autónoma de Barcelona. Retrieved from <https://ddd.uab.cat/pub/trerecpro/2017/hdl_2072_293813/TFM_Priscilla_Munoz.pdf>

Santaella, L. (2003). Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus.

Santaella, L. (2013). Intersubjetividade nas redes digitais: repercussões na educação. In A. Primo (Org.). Interações em Rede. Porto Alegre: Sulina. Cap. 2. p. 33-47.

Santaella, L. (2018). A pós-verdade é verdadeira ou falsa? Barueri: Estação das Letras e Cores.

Shirky, C. (2011). A cultura da participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro: Zahar.

Toffler, A. (1995). A terceira onda. 20. Ed. Rio de Janeiro: Record.

Tomaél, M. I., Catarino, M. E., Valentim, M.L., Almeida Jr, O. F., Silva, T. E., Alcará, A. R., Selmini, D., Montanari, F. R., Yamamoto, S., & Almeida, C. C. (2009). Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de qualidade. Brapci. Retrieved from <http://www.brapci.inf.br/index.php/article/view/0000001061/a9f7ed402ee5bd1ff45ead513a74e0cb>

Traquina, N. (2005). Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular.

Traquina, N. (2008). Teorias do jornalismo: a tribo jornalística – uma comunidade interpretativa transnacional. Florianópolis: Insular.

Wardle, C. (2017, Março 14). Noticias falsas. Es complicado. First Draw. Retrieved from https://es.firstdraftnews.org/2017/03/14/noticias-falsas-es-complicado/

Zattar, M. (2017). Competência em informação e desinformação: critérios de avaliação do conteúdo das fontes de informação | Information literacy and disinformation. Liinc em Revista, [s.l.], 13 (2), p.285-293. DOI: 10.18617/liinc.v13i2.4075

Zommer, L. (2015). El boom del fact checking y la vuelta a las fuentes. In G. Roitberg, & F. Piccato. Periodismo disruptivo. Dilemas y estrategias para la innovación. Buenos Aires: La Crujía Ediciones.

Copyright for articles published in this journal is retained by the authors, with first publication rights granted to the journal. By virtue of their appearance in this open access journal, articles are free to use, with proper attribution, in educational and other non-commercial settings.

 

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.