Resumo
O artigo faz um contraponto entre o paradigma crítico, orientado para a ação, hegemônico na segunda metade do século passado, e o paradigma da pureza científica e da castidade teórica atual, que exige um distanciamento sujeito/objeto. O objetivo é identificar continuidades e descontinuidades da pesquisa em jornalismo e comunicação. O autor não faz uma opção, nem apresenta recomendações, mas adverte para o caráter inevitavelmente histórico das teorias sociais, endossa a antropo-ética de E. Morin, seu paradigma holístico-humanitário, e a proposta de Sousa Santos de compreender a ciência enquanto uma prática social de conhecimento em permanente diálogo com o mundo.
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